Psicóloga - Ipatinga TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

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Atividade física aliada a Psicoterapia no combate da Depressão e Ansiedade

29/11/2015 17:01

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a psicopatologia Depressão é classificada como um transtorno mental, que se apresenta com humor deprimido, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa e fracasso, baixa autoestima, alterações no sono e apetite, baixa energia e dificuldade de concentração (WHO, 2011).

Apesar de vários estudos as causas que levam ao desenvolvimento da depressão ainda não estão bem claras.

A teoria mais aceita afirma que a depressão está ligada a deficiência do funcionamento ou no déficit na produção de alguns neurotransmissores ou no funcionamento de alguns neuros receptores sinápticos, ligados a áreas do cérebro que promovem sensações de bem estar e prazer. Destaque especial para a endorfina, serotonina, dopamina e noradrenalina.  (Manji et al 2001)

A ciência busca associações também entre a depressão a questões biológicas/fisiológicas (patologias diversas, gestação, menopausa, envelhecimento...) e/ou psicossociais (falecimento de familiares, perda de emprego, separação, nascimento de filho, stress...).

Só que tais eventos não podem ser responsabilizados pelo desenvolvimento e manutenção da doença, pois senão, todas as pessoas que sofressem com problemas parecidos desenvolveriam a depressão. 

As formas mais comuns de tratamento estão relacionadas ao uso de medicamentos antidepressivos e a psicoterapia.

O uso dos medicamentos promove elevação no nível das substâncias relacionadas anteriormente. A eficiência do uso antidepressivos é de 60% a 80% dos casos (Schulberg et al. 1999).

Porém esses resultados não são significativos nos casos de depressão leve em relação a grupos controle (Depression Guideline Panel , 1993; Weissman et al., 1996).

Além disso, o custo elevado e os efeitos adversos do uso continuado, que aparecem com frequência, tem levado tanto a classe médica quanto os pacientes a buscarem outras alternativas ao tratamento para Depressão.

Psicoterapia: O modelo cognitivo-comportamental propõe que experiências iniciais provêm a base para formar conceitos negativistas sobre si mesmo, o futuro e o mundo externo.

No tratamento da Depressão é trabalhado a Tríade Cognitiva que consiste em três padrões cognitivos maiores que induzem o paciente a considerar a si mesmo, seu futuro e suas expectativas de uma forma muito pessoal.

1 - si mesmo: o primeiro componente da tríade gira em torno da visão negativa que o paciente tem de si mesmo.

2 - experiências: o segundo componente da tríade cognitiva consiste na tendência da pessoa deprimida interpretar suas experiências atuais de forma negativa.

3 - futuro: o segundo componente da tríade cognitiva consiste em uma visão negativa do futuro.

As Técnicas Terapêuticas são  projetadas  para  identificar,  testar  a   realidade  e  corrigir  as conceituações distorcidas e as crenças disfuncionais por trás dos pensamentos.


Atividade física: Como tratamento auxiliar a psicoterapia e ao uso de medicamentos, a atividade física já é reconhecida como um meio importante no tratamento da depressão e da ansiedade.

Alguns estudos já encontram relação inversa entre os níveis de aptidão física e os níveis de depressão (Lawlor et al. 2001; Salmon et al., 2001; Goodwin, 2003) e que o engajamento em programas de exercícios traz melhoras nos níveis de depressão e ansiedade (North et al. 1990; Salmon, 2001).

Tanta as atividades aeróbias de intensidade moderada como as atividades não aeróbias (força, flexibilidade, coordenação) tem sido percebida como fortes aliadas desde que executadas no mínimo três vezes por semana.

Com a atividade física é liberada no cérebro as substâncias endorfina e dopamina.

A dopamina é fundamental para a motivação, foco e produtividade. Sua ausência no organismo provoca falta de motivação, fadiga, apatia, procrastinação, incapacidade de sentir prazer, baixa libido, problemas de sono, mudanças de humor, desespero, perda da memória, incapacidade de concentrar, entre outros sintomas.

A endorfina é um tem efeito analgésico e é também um importante determinador do humor.

O exercício físico é uma das melhores atitudes que você ter para o seu cérebro. Ele aumenta a produção de novas células cerebrais, retarda o seu envelhecimento e melhora o fluxo de nutrientes para o cérebro. Além de aumentar seus níveis de dopamina, endorfina e os neurotransmissores do “bem-estar”, serotonina e noradrenalina.

A Psicologia, além de auxiliar no tratamento da Depressão e Ansiedade através da Psicoterapia, pode ajudar o paciente sedentário a encontrar uma atividade física que lhe agrade através do estudo de sua personalidade.

As modalidades esportivas sugerem um conjunto de traço de personalidades peculiares.

Modalidades individuais são mais para introvertidos e menos motivados a contatos sociais.

Ao contrário das modalidades de grupo que tendem a ser mais extrovertidos  e estabelecer contatos sociais.

Também é observada a personalidade voltada para os esportes competitivos e os não competitivos.

O importante é que a prática de esporte tem auxiliado no resultado do tratamento da Depressão. E cada um é capaz de encontrar um esporte que lhe agrade.